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Brasil perde duas posições em ranking global de inovação

País assumiu o 66º posto entre 129 países, revelou a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).

São Paulo – O Brasil caiu duas posições no Índice Global de Inovação (IGI), para o 66º posto, entre 129 países. Foi o que revelou nesta quarta-feira (24) a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), ao apresentar o relatório de 2019 sobre o índice. Segundo o levantamento, a maior economia da América Latina e Caribe tem como áreas mais competitivas o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), a presença de empresas globais, publicações científicas e universidades de qualidade. O país também é o único da região com centros de tecnologia e ciência entre os 100 melhores do mundo.

A perda de duas posições no ranking não causa surpresa. Com o agravamento da recessão econômica, o ano de 2015 marcou o fim de um ciclo de crescimento dos investimentos em P&D no país, que vinha desde 2012, e elevou esses investimentos de 1,13% do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,34% em 2015, para depois cair a 1,27%. Isso reflete um recuo de investimentos tanto por parte do governo, quanto por parte das empresas. O site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações não mostra números mais atualizados sobre o tema.

De acordo com os novos dados do IGI, a Suíça é o país mais inovador do mundo atualmente, seguido por Suécia, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido.

O relatório também mostra que o panorama da ciência, inovação e tecnologia passou por mudanças nas últimas décadas. As economias de renda média, especialmente na Ásia, estão contribuindo cada vez mais para as taxas globais de pesquisa e desenvolvimento e de criação de patentes.

Uma preocupação dos pesquisadores é quanto às despesas públicas para P&D “que particularmente em algumas economias de alta renda, estão crescendo lentamente ou nada”, afirma o relatório. Para os autores da pesquisa, “isso causa preocupações, dado o papel fundamental do setor público no financiamento de pesquisa básica para futuras inovações”.

Fonte: RBA

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