Esta segunda-feira (27), as centrais sindicais se reuniram para definir a data de mobilização unitária contra as reformas de Temer. Estavam presentes todas as centrais, como a CUT, Força Sindical, UGT, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB, CTB, Intersindical. Com o mote “28 de abril: dia nacional para parar o Brasil”, pretendem mobilizar as bases das categorias em todos os estados e construir um grande dia de paralisações e protestos contra as reformas da Previdência, Trabalhista, o PL das terceirizações e todos os ataques do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). A ideia, segundo a definição das entidades, é parar o país.
Para além da data unitária, o objetivo das centrais é construir um forte abril de lutas. Ainda segundo a decisão das centrais, o 31 de março será incorporado no calendário unitário como um “esquenta” e preparação das mobilizações que serão construídas no próximo mês.
A ideia é incentivar que todas as categorias construam seus próprios calendários de mobilização nos estados, com a construção de comitês locais, por local de trabalho, de estudo, bairro, entre outras iniciativas que culminem em uma forte resistência unitária no dia 28.
A unidade foi um elemento decisivo para o sucesso do dia 15 de março. A preparação do dia 28 começa desde agora e todo o calendário de lutas até lá deve ser visto como parte desta preparação. Neste sentido, o dia 31 de março será um primeiro momento que servirá como ensaio para o dia 28 de abril.
Não faltam motivos para o protesto: a reforma da previdência, a terceirização e a reforma trabalhista são ataques duríssimos aos direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora e a resposta precisa estar à altura, com a construção de uma forte greve geral.