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Conclat 2022 aprova a Pauta da Classe Trabalhadora por mais empregos, renda e direitos

Foi um momento histórico a Conclat 2022 realizada de forma unitária pelas centrais sindicais (Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, Pública e Intersindical/instrumento de luta), no dia 7 de abril, no formato presencial em São Paulo e assistida online por milhares de pessoas e pelas redes sociais das entidades sindicais. Durante o ato, três representante do Fórum de Mulheres das Centrais Sindicais discusaram. São Elas: Juneia Batista, Maria Edna Ferreira e Celina Alves.

Com o lema Emprego, Direitos, Democracia e Vida, a Conclat 2022 apresentou a Pauta da Classe Trabalhadora que, elaborada a partir dos documentos debatidos e definidos nos congressos estaduais das centrais, será levada aos candidatos(as) às eleições deste ano.


Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, disse que a nossa pauta defende o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego de qualidade, atenção às micros, pequenas e médias empresas, e desenvolvimento local e regional (com conteúdo nacional).

“Precisamos de uma indústria pujante que difunda inovação para toda estrutura produtiva, de uma economia que gere empregos de qualidade e promova o crescimento dos salários, com um sistema sindical com ampla base de representação de toda a classe trabalhadora, incluindo os informais, os autônomos e as(os) trabalhadoras(es) domésticas(os), de autonomia para promover a organização sindical com sustentação deliberada nas Assembleias e da valorização da negociação coletiva”, disse Miguel Torres.

O líder sindical também reforçou a tarefa do movimento sindical de eleger representantes comprometidos com os interesses da classe trabalhadora. Ele também colocou em votação e foi aprovada uma moção de apoio aos Servidores do Banco Central em greve por reajuste salarial, pela valorização da categoria e pelo fortalecimento do Banco Central. Miguel também falou dos problemas de demissões Avibras e Toyota. “A luta por empregos é de todos”.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a importância do Brasil voltar a ter um crescimento econômico sustentável e lembrou da grave crise que o país atravessa. “A nossa missão é levar esta pauta aprovada hoje para os locais de trabalho”, discursou. “Este documento será um instrumento importante para orientar a classe trabalhadora”, complementou o presidente da CTB, Adilson Araujo.

O presidente da CSB, Antonio Neto, fez duras críticas ao governo federal e cobrou mudanças. “Precisamos mudar urgente os rumos da economia e acabar com este governo corrupto”. Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o documento tem objetivos claros: orientar e organizar os trabalhadores e apresentar nossas propostas para os candidatos à eleições deste ano.

Vale destacar que todos os representantes sindicais ressaltaram a importância da unidade das centrais como forma de fortalecer a luta por mais direitos. “Temos que resistir, lutar e vencer”, concluiu Juneia Batista.

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