Trabalhadores das bases da Força Sindical, ao lado de trabalhadores das demais centrais sindicais, de diversas localidades, vão realizar atos e manifestações, no dia 30, contra a retirada de direitos. A decisão atende a orientação da Central, que solicitou às suas entidades filiadas –sindicatos, federações e confederações – a realizarem, no próximo dia 30, sexta-feira, atos e manifestações em suas bases de atuação.
“Nossa intenção é protestar por mudanças nas reformas trabalhista e da Previdência Social elaboradas pelo governo, de modo que elas deixem de suprimir direitos sociais e não penalizem os trabalhadores, que tanto fizeram e fazem pelo desenvolvimento do País. É muito importante que os trabalhadores de todas as entidades filiadas intensifiquem esta luta, cruzando os braços e realizando manifestações em repúdio aos textos apresentados sobre as reformas. Nosso objetivo é pressionar o governo e sensibilizar parlamentares e a sociedade quanto à importância da manutenção dos direitos sociais, duramente conquistados”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Central, em nota divulgada à imprensa.
“Também é fundamental”, destaca o presidente da Central, “estarmos presentes em Brasília, em contato com os deputados e senadores, no momento da votação da reforma na Comissão de Constituição e Justiça. Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical, sobretudo em momentos conturbados como este pelo qual atravessamos”.
A Central sempre defendeu a negociação com o governo nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para preservar os direitos dos trabalhadores. “Vamos negociar sempre que for possível para impedir a retirada de direitos. No dia 30 não terá greve geral, mas manifestações e atos, por todo o País, de acordo com a força de cada Central”, ressalta João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força.
Algumas categorias vão realizar assembleias em frente às indústrias. Outras optaram pela panfletagem ou passeata pelas ruas das cidades.
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