Sindicalistas repudiam reformas trabalhista e previdenciária, além da terceirização que penalizam o trabalhador e convocam trabalhadores para paralisações do dia 28 de abril e ato do 1º de Maio
A partir de amanhã (dia 4), sindicatos, federações e confederações associadas da Força Sindical iniciam a distribuição de cinco milhões de cupons que dão direito às pessoas a participar do sorteio de 19 carros HB20 0 km, durante a manifestação do 1º de Maio realizado pela Central, na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo. Será um ato com lazer e muita reflexão sobre o destino da classe trabalhadora, devido ao projeto de terceirização e reformas previdenciária e trabalhista. “Vamos fazer uma mobilização firme, juntos, para impedir que retirem os direitos dos trabalhadores”, afirmou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
A declaração de Paulinho foi feita no lançamento da campanha de mobilização do 1º de Maio, na Praça Ramos. “Precisamos estar mobilizados para enfrentar os ataques aos direitos dos trabalhadores. No dia 28 vamos realizar paralisações das atividades contra as reformas. Vamos lutar para que os trabalhadores saiam fortalecidos e com os direitos garantidos”, destacou. “Vamos unir nossas vozes contra estas propostas de reforma que mais parecem demolição e lutar para manter nossos direitos”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, que também defendeu os protestos que vão acontecer no dia 28 de abril.
Previdência – Paulinho que também é deputado federal pelo Solidariedade-SP apresentou na Câmara dos Deputados uma Emenda que suaviza a PEC 287 e propõe, entre outras, alternativas na idade mínima, na regra de transição e no cálculo do benefício. A proposta original do governo (PEC 287) estabelece idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. Já a emenda de Paulinho fixa aposentadoria para homens aos 60 anos e, para mulheres, 58.
Participaram do lançamento do 1º de Maio categorias, como químicos, metalúrgicos, costureiras, telefônicos, aposentados, comerciários, aeroviários, saúde e segurança, fastfood, refeições coletivas, taxistas, vigilantes, estivados, trabalhadores da alimentação, construção civil, condomínios e edifícios. Todos condenaram as reformas e conclamaram os trabalhadores a participarem das paralisações no dia 28 de abril e 1º de Maio.