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Funcionários da Móveis Bartira entram greve

Trabalhadores pedem que escala seja de segunda a sexta-feira com sábados livres.

Trabalhadores da indústria de móveis Bartira, no bairro Fundação, em São Caetano, entraram em greve nesta terça-feira (21) exigindo mudanças na jornada de trabalho, em especial, que a escala seja de segunda a sexta-feira com os sábados livres. A decisão foi aprovada em assembleia, na semana passada, quando os funcionários votaram a favor de paralisar as atividades a partir de hoje caso a empresa não acatasse a solicitação.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Caetano, que também representa os moveleiros, Edison Luiz Bernardes, ressaltou que às 15h50 de hoje realizarão outra reunião, entretanto, afirma que a greve não vai acabar enquanto “a empresa não negociar”.

Conforme já noticiado pelo Diário, o acréscimo do sábado na jornada teve início há três anos e desde então é alvo de insatisfação.  “Estamos abertos a negociação sobre os sábado, mas enquanto a diretoria não abrir diálogo, os trabalhados não vão voltar (a trabalhar). Vamos ficar parados até que haja conversa e mudança”, ressaltou Bernardes.

Segundo o sindicalista, a diretoria encaminhou carta dizendo que “a jornada de trabalho dos funcionários está dentro da lei” e que, por ora, “não há possibilidade de mudança”.

22A mobilização de aproximadamente 1.500 trabalhadores da Bartira (que trabalham em dois turnos, das 7h30 às 15h40 e das 15h50 à meia-noite) está concentrada na rua Ramos de Azevedo, localizada na parte de trás da empresa.

Em resposta a solicitação do Diário sobre o assunto, a Bartira respondeu que “a fábrica esclarece que todas as escalas e horários de trabalho são praticados conforme legislação e Convenção Coletiva de Trabalho vigentes e que, hoje, estão compatíveis com a necessidade de produção da empresa. Portanto, não haverá alteração da jornada semanal nesse momento. A Companhia reforça, ainda, que se mantém disponível ao diálogo, como sempre o fez, para debater reivindicações de seus colaboradores e as entidades sindicais”.

Fonte: DGABC

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