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Países europeus estudam rever autosserviço nos postos de combustíveis, diz presidente da FENEPOSPETR

  • 23 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Após dez dias de intensos debates sobre o mundo do trabalho e a profissão de frentista, o presidente do SINPOSPETRO-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas(FENEPOSPETRO), Eusébio Pinto Neto, retornou ao Brasil, nesta quinta-feira(22). Ele participou da 111ª Conferência Internacional do Trabalho, a convite da Força Sindical, em Genebra, na Suíça.

Eusébio Neto disse que os sindicalistas em todo o mundo lutam para manter o mínimo de bem-estar social, que se perdeu ao longo dos anos, sobretudo entre os aposentados, devido às reformas previdenciárias em diversos países.

Ele também destacou os debates na Europa sobre a importância do trabalho do frentista. Segundo Eusébio Neto, os países europeus que adotaram o sistema de autosserviço nos postos de combustíveis, estudam rever a medida.

No Parlamento Europeu, tramitam projetos para acabar com o autosserviço nos postos. O Parlamento alega que a sociedade civil europeia está trabalhando de graça, e se expondo à contaminação e a risco de acidentes, para enriquecer as multinacionais do petróleo.

Eusébio Neto afirmou que o posicionamento do Parlamento Europeu tem que servir de exemplo para o Congresso Nacional, onde há propostas para revogar a Lei 9.956, que proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis de todo o Brasil.

“Não podemos retroceder. O continente europeu, que foi palco das maiores transformações da história da humanidade, começa a rever o autosserviço nos postos de combustíveis, o que d

emonstra que a proposta não foi bem-sucedida”, completou ele.

Eusébio Neto frisou que o autosserviço, além de pôr em risco a vida do consumidor, que não tem qualquer treinamento para manusear produtos inflamáveis e tóxicos, pode gerar uma total insegurança, inclusive para o próprio negócio, uma vez que o posto é um local altamente periculoso e insalubre.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ ressaltou que a troca de experiência entre os países deixou evidente que a questão do mundo do trabalho é muito mais complexa.



“As políticas que podem efetivamente prevenir e reduzir as desigualdades variam de um país para outro. As questões que defendemos como essencial para os trabalhadores brasileiros, em outros países, é crime”, finalizou.


 
 
 

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