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Reforma da Previdência: Paralisações por todo o País contra reforma da Previdência

Amanhã (15) é dia de protestar contra a proposta do governo de reforma da Previdência, que estabelece idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O protesto será em forma de paralisações das atividades por todo o País. Os trabalhadores decidirão se vão parar por meia hora, uma hora ou o dia inteiro, para mostrar ao governo e ao Congresso que não aceitam as regras da Previdência como o governo quer. “A reforma, assim como está, não passa”, avisou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, também deputado federal pelo Solidariedade-SP, assim que o Executivo tornou pública a proposta. Até os analistas mais insensíveis consideram a reforma do governo muito dura e que prejudica brutalmente os trabalhadores que ganham menos. Primeiro, os trabalhadores terão de suar muito a camisa para conseguirem se aposentar com a idade mínima de 65 anos.

Praticamente ninguém fica a vida inteira em um único emprego. Quando o trabalhador consegue se aposentar e chega à fase de calcular quanto ele vai receber vem o pior, porque o cálculo é feito na medida das contribuições que ele fez ao longo da vida ao INSS, ao contrário da regra atual, que leva em conta as maiores contribuições. Isto quer dizer que, se a proposta do governo for aprovada, o trabalhador perderá muito porque, com a crise econômica e as dificuldades de encontrar trabalho, muitas vezes será preciso aceitar um salário menor do que o recebido anteriormente. “A Força Sindical não aceita a retirada de direitos dos trabalhadores e vamos lutar contra a essa idade mínima. Vamos pressionar os deputados e senadores em seus Estados, e em Brasília fazer a mesma pressão”, declara João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força. Emenda – Paulinho apresentou na Câmara uma Emenda que muda a proposta do governo. Em vez dos 65 anos propostos pelo governo, a idade mínima para se aposentar passa a ser de 60 anos para homens e 58 para mulheres. A Emenda define, ainda, que o tempo de trabalho a mais para efeito de aposentadoria seja de 30%, e não de 50% como quer o governo.

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