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‘Reformas’ aproximaram os trabalhadores da informalidade e da precarização

Análise é do Dieese, com base nos dados do Caged, que mostram aumento na criação de postos de trabalho, mas decorrente da baixa na qualidade dos empregos, que pagam cada vez menos


"Há um conjunto muito fácil de iniciativas que faz com que, cada vez mais, o assalariamento com carteira se aproxime de toda a flexilidade e insegurança, que são presentes no mercado de trabalho informal", destaca diretor técnico do Dieese

São Paulo – O mercado de trabalho formal, que deveria ofertar postos de trabalho com melhor qualidade, é que o mais vem sendo precarizado nos últimos dois anos. A análise é do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual, sobre os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Economia.

De acordo com o balanço, depois dos últimos três anos em queda, o mercado formal mostrou crescimento na criação de postos de trabalho com carteira assinada em 2019: foram pouco mais de 644 mil, formando um estoque de 39 milhões de vínculos formais, um número ligeiramente superior a 2018, quando o estoque foi fechado em 38,4 milhões. No entanto, esse crescimento não veio acompanhado de um aumento na remuneração, ao contrário.


Fonte: RBA 28-01-2020

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