Sindicalistas tentarão sensibilizar parlamentares a mudar as propostas de reformas da Previdência Social e a trabalhista Sindicalistas de todas centrais sindicais estarão hoje, dia 9, em Brasília, para sensibilizar deputados e senadores sobre a importância de mudar as propostas de reformas trabalhista e previdenciária em tramitação no Congresso Nacional. Simultaneamente, outro grupo de dirigentes sindicais vai reforçar estas posições em reuniões que serão realizadas com parlamentares em seus Estados.
“Falar em reforma pressupõe algo bom, ou seja, alterar algo para melhorar. No entanto, as propostas do governo, em vez de promover bem-estar, trarão prejuízos incalculáveis para esta e para as futuras gerações. Um mal que, se levado adiante em seu texto original, será irrecuperável”, diz Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
O movimento sindical vem se empenhando na luta contra as propostas originais do governo. “Agradecemos o apoio da sociedade, como da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –, que entendeu a devastação que os defensores das reformas querem promover nas leis que regem o mundo do trabalho no País”, destaca Paulinho.
Sabedores das perdas que as propostas originais provocarão na vida dos trabalhadores, as centrais têm realizado intensas mobilizações por todo o País. Em 28 de abril, as centrais e os trabalhadores deram uma demonstração de que pretendem lutar contra o “tratoraço” com o qual o governo quer passar por cima dos seus direitos.
“O importante é que os trabalhadores entenderam que o que está em jogo são os seus direitos, o valor do seu trabalho, o seu futuro e o de seus filhos”, afirmou João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força. “Mais do que nunca, os trabalhadores estão conscientes que preservar suas conquistas depende da mobilização dos sindicalistas e deles”, enfatiza.
Na próxima semana, a mobilização vai continuar. Entre os dias 15 e 19, as centrais resolveram #Ocupar Brasília. O movimento sindical desenvolverá ações durante esse período. Por exemplo, em um dia será a vez das mulheres. No outro, dos trabalhadores da área da cultura. As centrais sindicais farão uma “Marcha para Brasília” e um grandioso ato na Capital Federal, em data a ser definida conforme o cronograma de votação das propostas de reformas previdenciária e trabalhista. Cada sindicato deve levar um ônibus com trabalhadores para participar dessa manifestação.
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