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Emprego! Emprego! Emprego!

A crise que vem assolando a economia brasileira tem como uma de suas principais consequências o fechamento acelerado de centenas de milhares de postos de trabalho. E isto em todos os segmentos de atividade.

Esta retração acentuada tem por motivos alguns fatores pontuais, entre eles a política econômica equivocada adotada pelo governo, de juros altíssimos, crédito caro, taxas e impostos absurdamente onerosos, inflação crescente, desindustrialização e a falta de planejamento e de investimentos no setor produtivo.

Desta forma, torna-se fácil compreender que, ante um cenário de forte recessão, uma economia totalmente adversa, que atinge empregados e empregadores, o recuo da produção e um forte indício de colapso nas empresas, entre outras demandas, os patrões optem por demitir trabalhadores na tentativa de diminuir custos para enfrentar a crise.

Pelo andar da carruagem, se o governo continuar privilegiando banqueiros e grandes especuladores, sem voltar seus olhos para a classe trabalhadora, para a indústria, para o comércio e para o setor de serviços, por exemplo, o emprego rapidamente vai transformar-se em mais um elemento na lista dos espécimes ameaçados de extinção.

O desemprego, muito mais do que uma estatística, é o causador de sofrimento físico e psicológico para o trabalhador demitido, inclusive para seus familiares. Este trabalhador, principalmente em tempos de crise, ao saber que está demitido, sente-se rejeitado, diminuído, amargurado por não saber como vai manter o sustento daqueles que dele dependem. E daí vem a amargura, a depressão e o pessimismo, que podem refletir-se em conflitos na vida familiar e, até, em consequências negativas e prejudiciais à saúde física.

Planejar e investir pesado no setor produtivo, reduzir os juros, investir na produção, fomentar o consumo e baratear o crédito, entre outras providências, são, sim, algumas formas de manter os empregos existentes, gerar outros, combater a informalidade, garantir o crescimento industrial e o desenvolvimento da Nação.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho

Presidente da Força Sindical e deputado federal

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