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  • MARCHA DAS MARGARIDAS, DIAS 15 E 16 DE AGOSTO EM BRASÍLIA, CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DO NOSSO SIND.

    MARCHA DAS MARGARIDAS, DIAS 15 E 16 DE AGOSTO EM BRASÍLIA, CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DO NOSSO SINDICATO Tal como já acontece há vários anos, nos dias 15 e 16 de agosto de 2023, foi realizada em Brasília a Marcha das Margaridas. Manifestação que contou com cerca de 100 mil mulheres vindas dos mais diversos lugares do Brasil e sob o slogan: “Pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver!” A Marcha das Margaridas é uma homenagem a Margarida Maria Alves, trabalhadora rural e sindicalista paraibana que passou sua vida lutando pelos direitos das mulheres trabalhadoras rurais e em 1983 foi covardemente assassinada a mando dos fazendeiros. As diretoras do sindicato, Daiane Pereira Soares e Lucilene Calistrato, estiveram presente ao evento conforme se pode ver nas fotos abaixo.

  • Sindicalistas da Força na instalação do Fórum do BNDES e centrais sindicais

    O presidente da Força Sindical, Miguel Torres e os vice-presidentes da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite (Serginho) e Eduardo Anunciato (Chicão) participaram na manhã desta segunda-feira da instalação do Fórum do BNDES e centrais sindicais, com participação dos conselheiros dos trabalhadores no FAT. Estavam presentes o ministro do Trabalho Luiz Marinho e o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante. O objetivo do Fórum é promover a geração de empregos e propor ações para fortalecer o crescimento econômico do País. VEJA MAIS FOTOS NO FLICKR DA FORÇA SINDICAL

  • Salário mínimo do próximo ano poderá ser de R$ 1.421

    FONTE: Rádio Peão Brasil Crédito: Divulgação O salário mínimo pode ser de R$ 1.421, em 2024. É o que disseram integrantes do governo federal, ao jornal Folha SP. O aumento deve ser resultado do Projeto de Lei (PL 2385/2023) do governo que prevê a volta da política de valorização do salário mínimo que foi defendida pelas centrais sindicais em 2007 e vigorou até 2019. No terceiro mandato do presidente Lula a proposta, caso entre em vigor, irá beneficiar 40 milhões de pessoas, incluindo trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais, como o bolsa família. Vale lembrar que a fórmula para a correção salário mínimo é a soma da inflação do ano anterior mais o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres destaca que valorizar o Salário Mínimo é uma forma de distribuir renda e diminuir a profunda desigualdade social ainda existente no País. "A valorização do salário mínimo contribui para reduzir as perdas econômicas de categorias de trabalhadores e trabalhadoras e aposentados e aposentadas e é uma forma de promover uma recuperação gradativa do poder de compra do salário mínimo." O valor será apresentado na proposta de Orçamento de 2024, que será enviada pelo governo federal até 31 de agosto. O salário mínimo atual está em R$ 1.320, após o presidente Lula conceder um aumento adicional que passou a vigorar a partir de 1º de maio. O novo reajuste pode ter variação, pois depende da inflação se vai subir ou cair nas estimativas preliminares, o governo federal estima que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) terá alta de 4,48% este ano.

  • COLETIVO METAL MULHERES REALIZA SEU 7º ENCONTRO NO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO CAETANO DO SUL

    O Coletivo Metal Mulheres formado por lideranças sindicais de entidades filiadas à Confederação Nacional Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, realizou dia 03/08/2023 o seu 7º Encontro na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul. Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do sindicato e anfitrião do evento, deu boas-vindas às participantes e apresentou informações sobre ações que o sindicato já realiza, com destaque para cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) negociado junto à General Motors, que assegura à mulher vítima de violência doméstica o seu afastamento do trabalho por até 15 dias sem prejuízo ao salário. Os temas abordados versaram sobre a saúde da mulher, família, empoderamento feminino, direitos e questões de gênero no âmbito das relações de trabalho. Mônica Veloso, diretora executiva do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, vice-presidente da CNTM e uma das articuladoras do coletivo, deixou evidente em diversos momentos durante o evento que o Metal Mulheres está cada vez mais sendo ampliado. “A cada evento aumenta o número de sindicatos e de participantes. O que mostra a importância do nosso movimento voltado a promover a luta da mulher metalúrgica contra a violência doméstica e no trabalho, por igualdade de direitos entre gêneros e justiça social”. Daiane Brígida, enfermeira especialista em saúde da mulher e funcionária da prefeitura de São Caetano do Sul e palestrante, trouxe como tema para o 7º Encontro os cuidados em relação à saúde feminina e à família e ainda diversos outros aspectos sobre o enfrentamento da violência contra as mulheres, além de direitos, incluindo a Lei 11.340/2006, conhecida por “Lei Maria da Penha. A segunda palestra, tendo como tema “Relação de gênero e o mundo do trabalho”, além de aspectos vários também relacionados à saúde e direitos das mulheres, foi realizada por Carolina Luz e Paula França, funcionárias da empresa General Motors, especializadas em saúde do trabalhador, ergonomia e gestão de pessoas que se revezaram na apresentação seguida de debate. Ao final foi apresentado documento, espécie de carta-compromisso das organizações sindicais, intitulada “Sindicatos Dizem Não à Violência”, de apoio ao combate à violência e ao assédio contra as mulheres. Documento assinado pelo Cidão, comprometendo-se a tornar bandeiras de luta do sindicato os inúmeros itens em pauta, entre os quais: Tomar posição pública contra todas as formas de violência e assédio contra as mulheres; Condenar todas as atitudes e ações que perpetuam o sexismo e a violência; Organizar campanhas destinadas a prevenir e combater a violência contra as mulheres; e Incluir demandas para a erradicação da violência e do assédio contra as mulheres nas pautas de negociação coletiva dos metalúrgicos. Sindicatos de metalúrgicos presentes ao 7º Encontro Metal Mulheres: São Caetano do Sul; São Paulo e Mogi das Cruzes; Osasco, Guarulhos; Santo André; Jundiaí; Baixada Santista; Cerquilho; Grande Curitiba; São José do Rio Preto; Santa Rita de Sapucaí; Santa Bárbara do Oeste. Diretoras do nosso Sindicato presentes ao Encontro: Daiane Pereira Soares; Fabiana Boffi Fileto; Andreia C. Correia; Elaine Florêncio Novais; Elisângela da Conceição Severo; Rosângela Godoy; Maria Edilânia dos Santos; Francisca Lins Leite; Cláudia Nascimento Freitas; Patrícia A. Oliveira; Zuleide dos Santos; Eliana Cardoso; Tecsania Rodrigues; Lucilene Calistrato. Assessoria de Imprensa do Sindicato Met. S. C. do Sul. Fotos: Jonatas Toledo.

  • Centrais sindicais pressionam por redução dos juros

    FONTE: Rádio Peão Brasil Centrais sindicais criticam taxa de juros de 13,75% no Brasil, considerada abusiva, e pedem redução dos juros para acelerar crescimento Crédito: Jaélcio Santana Centrais sindicais pressionam por redução dos juros Hoje o Brasil tem a maior taxa de juros praticada no mundo, 13,75% a.a., uma taxa de juros que segundo as lideranças sindicais é abusiva, exorbitante e que trava o crescimento do país. Diante deste cenário, mais uma vez, as centrais sindicais realizaram um ato, com o intuito de alertar a sociedade e sensibilizar os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC que se reúnem hoje e amanhã para definir a nova taxa Selic. Diversas categorias, entre as quais, metalúrgicos, borracheiros, eletricitários, alimentação comerciários e transporte rodoviário, participaram da mobilização, realizada defronte a sede do Banco Central (BC), na Avenida Paulista. Redução dos juros para acelerar crescimento do País As lideranças foram unânimes ao criticar a chamada autonomia e independência do BC, com o comando de Campos Neto, sobretudo porque coloca em risco o momento de retomada do crescimento que atualmente vive o país. João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical ressalta que não podemos aceitar essa política de juros altos do BC, que derruba a atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda. Daniel Bispo Calazans, secretário-geral da CUT São Paulo, parabenizou as centrais por mais uma vezes demonstrar unidade de ação para mudar os rumos do Brasil em direção ao desenvolvimento. “O Campos Neto tem atuado de maneira contundente para sabotar o crescimento da economia do País na contramão das políticas do governo para alavancar a economia do nosso País”, alertou. Juros altos inibem geração de empregos “Juros altos significam aumento do desemprego e diminuição da capacidade de consumo das famílias, da mesma forma que reduzem a confiança e os investimentos dos empresários, comprometendo a capacidade de crescimento econômico”, alerta. O presidente da FITIASP – Federação Independente dos Trabalhadores da Alimentação do Estado de SP, Paulo Viana (Paulão), ressaltou que a pauta da redução do juros é de interesse não só dos trabalhadores, mas de toda a sociedade. “Queremos a imediata redução dos juros, tendo em vista que juros altos inibem a produção, o crescimento e a geração de empregos com qualidade”. “O governo trabalha para reduzir os juros e o movimento sindical tem protagonismo nesse momento, afim de aumentar o consumo, valorizar o trabalho e distribuir renda”. Maior taxa de juros do mundo O vice-presidente da CTB, René Vicente dos Santos, disse que o movimento sindical vai continuar denunciando a política nefasta do presidente do BC, Campos Neto. “A economia tem dado sinais de melhora e o BC deve aproveitar o momento favorável para baixar a taxa de juros e contribuir para acelerar a recuperação da economia do país.” “É inaceitável termos a maior taxa de juros praticada no mundo”, completou o sindicalista.

  • A Rota do Frango com Polenta acabou

    Donos de estabelecimentos remanescentes comentam sobre a situação e o fim do tradicional ponto gastronômico Gabriel Rosalin Especial para o Diário João Tollotti Especial para o Diário A concentração de restaurantes fez da Avenida Maria Servidei Demarchi um dos símbolos gastronômicos de São Bernardo, e do Grande ABC. Por anos, quem passava perto da via já conseguia sentir o cheiro do tradicional frango com polenta pairando pelo ar. Estabelecimentos como São Judas, São Francisco, Santo Antônio e Florestal, entre outros, foram marcantes para a região, por causa da procura – de moradores da cidade ou visitantes – por esse saboroso e clássico prato. O tempo mudou o cenário. O burburinho do passado foi trocado por uma infinidade de estabelecimentos que fecharam as portas ou mudaram de atividade. Dois deles, inclusive, se transformaram em supermercados. Em 2016, o Restaurante São Judas, que era o mais tradicional e antigo da Rota do Frango com Polenta, encerrou suas atividades. Sete anos depois, o espaço de 12 mil metros quadrados da casa que, além da comida, se notabilizou pelos grandes shows, ainda permanece ocioso, com grama alta no jardim, pichações nas paredes e placas de madeiras no lugar das janelas. Atualmente, a Rota encontra-se em uma situação totalmente diferente da vislumbrada principalmente nos anos 1980 e 1990. Os donos dos poucos restaurantes que restaram já não acreditam no retorno dos tempos áureos. “A Rota não existe mais.” Esta foi a frase mais ouvida pela equipe de reportagem do Diário ao percorrer o caminho na última semana. O Restaurante Do Gaia permanece ativo desde 1977 na Rota. Reinaldo Demarchi, dono do estabelecimento, acredita que a saída de empresas da cidade atrapalhou os restaurantes. Além disso, segundo ele, a tradição de comer frango com polenta foi se desfazendo ao longo do tempo. “Precisei me adaptar, coloquei a venda por quilo e antes não tinha delivery, precisei implantar também”, comentou Demarchi, explicando as estratégias que precisou adotar para conseguir manter o restaurante aberto diante de tantos percalços. Reinaldo Demarchi relatou que, no auge da Rota, vendia cerca de 1.500kg de frango e 300 kg de polenta em uma semana. “Hoje, quando vende bem, são 500kg de frango e 70kg de polenta”, comparou. Apesar de o carro chefe não ser o frango com polenta, o Pingus é outro integrante da Rota que continua vivo, com início das atividades em 1997. “Sou um sobrevivente.Acabaram com a Rota, que tinha 80 anos de tradição. Jamais podiam ter deixado acontecer o que aconteceu”, afirmou Luis Carlos Trindade, proprietário do estabelecimento. Apesar dos inúmeros fechamentos e do declínio da rota gastronômica, Ricardo Capassi, dono do Restaurante Capassi, mantém o otimismo. O comerciante relata que o estabelecimento de 50 anos e que trabalha com vendas a la carte e delivery vive uma boa fase. “Aqui está bombando agora. Meu custo é mais baixo para manter as atividades do que o dos outros que fecharam”, explicou. Dois expoentes da Rota seguem na área de alimentação, mas com outros modelos. Os prédios do São Francisco e do Florestal hoje são supermercados.

  • Cempre 2020: Número de assalariados cai, enquanto aumenta o número de empresas sem empregados

    Editoria: Estatísticas Econômicas | Umberlândia Cabral | Arte: Helga Szpiz Destaques Em 2020, o número de pessoas ocupadas assalariadas em empresas e outras organizações ativas chegou a 45,4 milhões, recuando 1,8% frente a 2019, ou menos 825,3 mil postos de trabalho formais no país. No mesmo período, o número de empresas e outras organizações ativas cresceu 3,7% frente a 2019, chegando a 5,4 milhões e o número de sócios e proprietários aumentou 4,3%, totalizando 7,3 milhões. O número de empresas sem assalariados cresceu 8,6% (ou mais 227,3 mil). Já o número de empresas com assalariados recuou em todas as faixas de pessoal. Em 2020, enquanto o número de homens assalariados caiu 0,9%, o de mulheres caiu 2,9%. Do total de 825,3 mil postos de trabalho perdidos entre 2019 e 2020, cerca de 593,6 mil (ou 71,9%) eram ocupados por mulheres. Com isso, pela primeira vez desde 2009, caiu a participação feminina entre os assalariados das empresas formais do país: de 44,8% em 2019 para 44,3% em 2020. Foi a menor participação feminina desde 2016. As maiores reduções de assalariados foram nas atividades de Alojamento e alimentação (-373,2 mil), Administração pública, defesa e seguridade social (-233,9 mil) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-221,7 mil). Já o maior aumento (139,3 mil assalariados) foi em Saúde humana e serviços sociais. A maior queda percentual de assalariados foi em Alojamento e alimentação (-19,4%), retração recorde dessa atividade na série histórica do CEMPRE. Em seguida está Artes, cultura, esporte e recreação (-16,4%), outra queda recorde. Em 2020, a massa salarial (R$1,8 trilhão) recuou 6,0% frente a 2019, a maior queda na série histórica da pesquisa. Já o salário médio pago pelas empresas do país caiu 3,0% frente a 2019, chegando a R$3.043,81, ou 2,9 salários mínimos. Número de empresas sem funcionários cresceu 8,6% entre 2019 e 2020 - Foto: Helena Pontes/Agência IBGE NotíciasEm 2020, as empresas e outras organizações ativas do país tinham cerca de 45,4 milhões de pessoas ocupadas assalariadas. Frente a 2019, o número de assalariados caiu 1,8%, o que representa 825,3 mil postos de trabalho a menos. Foi a maior retração nesse contingente desde 2016 (-4,4%). Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado hoje (23) pelo IBGE. “Esse ano da pandemia foi muito desafiador sob vários aspectos que impactaram a economia empresarial. Um deles foi a necessidade de lockdown, que causou a diminuição no deslocamento das pessoas e fez com que muitas empresas fechassem as portas naquele período. E, se a empresa não vende produtos, não gera receita e acaba por demitir os funcionários. É uma bola de neve”, explica o gerente da pesquisa, Thiego Ferreira. Ele ressalta que a queda da população ocupada em 2020 é resultado de uma crise econômica atípica. “Apesar de também ter redução na ocupação, o comportamento da crise provocada pela pandemia foi distinto. E o fato de não ter sido a maior queda da série histórica pode estar ligado ao que foi feito para mitigar essa retração, como o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda, que beneficiou quase 10 milhões de trabalhadores; do Auxílio Emergencial, que colaborou para consumo das famílias, possivelmente contribuindo para dar uma sobrevida às empresas; e do Pronampe, com a liberação de mais R$ 37 bilhões em crédito para 517 mil empresas”, continua o pesquisador. A retração na população assalariada atingiu a maioria das atividades econômicas analisadas pela pesquisa. A maior perda em termos relativos foi em Alojamento e alimentação, com queda de 19,4%, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2007. “Essas atividades foram muito afetadas pela pandemia. As pessoas deixaram de frequentar restaurantes, hotéis, pousadas, entre outros estabelecimentos desses setores devido à adoção de medidas mais restritivas para combate à pandemia de Covid-19”, comenta Thiego. A atividade econômica Artes, cultura, esporte e recreação também teve uma retração de dois dígitos: em um ano, perdeu 16,4% de seu pessoal ocupado assalariado. O recuo também foi recorde na série histórica. Entre as empresas desse grupo estão, por exemplo, cinemas, teatros e casas de organização de festas, que foram bastante impactados pelos efeitos da pandemia. As atividades que mais contribuíram para a redução de 825,3 mil assalariados foram Alojamento e alimentação (-373,2 mil), Administração pública, defesa e seguridade social (-233,9 mil) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-221,7 mil). “No caso da administração pública, 65% da redução ocorreram nas esferas municipais. Em 2020, houve, ainda, a lei complementar nº 173, que limitou a contratação de pessoal para todos os entes federados. Então muitos funcionários saíram, por motivo de aposentadoria, por exemplo, e não foi possível repor essa perda. Também cabe destacar a melhoria realizada na qualidade do cadastro, com a reclassificação de organizações que se declararam equivocadamente como administração pública, mas deveriam estar, por exemplo, na área da saúde ou educação”, diz. “Já no comércio, atividade que emprega o maior número de pessoas (8,7 milhões), qualquer impacto, em termos relativos, vai ser significativo. É um setor muito heterogêneo: em muitos segmentos do comércio, houve perdas; outros, que foram considerados serviços essenciais, conseguiram até manter ou ampliar o seu número de funcionários”, complementa. Também impactadas pelas políticas de distanciamento social para combate à pandemia, as atividades de Transporte, armazenagem e correio sofreram uma redução de 4,0% no número de assalariados. “Esse setor se divide em três partes importantes que sentiram os efeitos da crise de forma diferente. O transporte de passageiros, especialmente o aéreo, foi muito afetado pelos efeitos do distanciamento social por causa da pandemia”, afirma Thiego. “Ao mesmo tempo, em Correios e outras atividades de entrega, houve aumento de 1,5% no número de assalariados. Essas atividades tiveram um papel importante em 2020, quando ocorreram recordes de vendas do e-commerce”, justifica. Outro segmento impulsionado pela demanda durante o primeiro ano da pandemia foi Saúde humana e serviços sociais, que ganhou mais 139,3 mil assalariados. Foi o maior crescimento de ocupação em termos absolutos entre as atividades investigadas. Outras atividades com alta nesse indicador foram Construção (80,8 mil) e Atividades administrativas e serviços complementares (79,6 mil). “Esse crescimento do setor de saúde é explicado pela própria necessidade de contratação de pessoas nesse período. Hospitais de campanha foram abertos e a capacidade das unidades de atendimentos existentes foi expandida, resultando na contratação de profissionais para atender à demanda”, analisa o gerente da pesquisa. Construção foi a segunda atividade com maior saldo de pessoal: 80,8 mil assalariados, aumento de 4,3% frente a 2019. Para o analista do IBGE, a atividade já ensaiava uma retomada desde 2016, quando apresentou a maior queda relativa da série histórica (-20,5%), e pode ter sido beneficiada por um conjunto de fatores, entre eles a queda da taxa básica de juros nos últimos anos e por ter sido considerada uma atividade essencial na pandemia. As atividades de Construção de edifícios e de Obras de infraestrutura contribuem de forma significativa no saldo de assalariados. Thiego destaca subdivisões importantes dessas atividades: “Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas, Construção de rodovias e ferrovias e Obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações que, juntas, responderam por 51,5 mil desse saldo”, detalha. Mulheres foram mais afetadas pela queda na ocupação Em 2020, as mulheres perderam mais postos de trabalho que os homens. Enquanto o número de homens ocupados assalariados caiu 0,9%, o de mulheres caiu 2,9%. Do total de 825,3 mil postos de trabalho perdidos entre 2019 e 2020, cerca de 593,6 mil (ou 71,9%) eram ocupados por mulheres. Com isso, pela primeira vez desde 2009, houve queda na participação feminina no pessoal ocupado assalariado, de 44,8% em 2019 para 44,3% em 2020, o menor nível desde 2016. De acordo com o gerente da pesquisa, os setores da economia que historicamente empregam mais homens tiveram aumento de pessoal em 2020, enquanto aqueles que ocupam mais mulheres se retraíram. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Educação, composto majoritariamente por mulheres (66,9% do total), que perdeu 1,6% do seu pessoal assalariado. Já na construção, setor em que 90,6% dos ocupados são homens, houve aumento de 4,3% no número de assalariados. O comércio, setor que concentra 19,0% das mulheres assalariadas, teve queda de 2,5% no total de pessoal ocupado assalariado. Mas, entre as mulheres assalariadas deste segmento, a queda foi maior: 3,2% contra 1,9% dos homens. A participação feminina é menor nas empresas exportadoras e importadoras. No total de empresas e outras organizações levantadas pela pesquisa, as mulheres representam 44,3% dos assalariados, enquanto nas exportadoras esse percentual cai para 30,1% e nas importadoras, para 36,5%. Aumento do número de empresas, sócios e proprietários pode estar ligado à perda de emprego Enquanto o número de assalariados recuou, o número de sócios e proprietários nas empresas do país cresceu 4,3% ante 2019 e chegou a 7,3 milhões em 2020, o equivalente a 301,8 mil pessoas a mais. De acordo com Thiego, esse aumento pode estar relacionado às demissões ou diminuição da renda durante a pandemia. “Diante do desemprego, muitas pessoas resolveram abrir o próprio negócio. É o caso de pessoas que trabalhavam em restaurante, foram demitidas e começaram a vender comida em casa. Se a empresa que foi aberta tem CNPJ, declara o eSocial e não for MEI, ela entra nessa conta”, diz o pesquisador. Acompanhando o crescimento no contingente de donos do próprio negócio, o número de empresas e outras organizações ativas aumentou 3,7% ante 2019 e chegou a 5,4 milhões em 2020. Isso equivale a um acréscimo de 194,8 mil empresas, no ano. De acordo com o gerente da pesquisa, esse aumento foi puxado por aquelas empresas que não têm funcionários. O número delas cresceu 8,6% em 2020. Todos os demais portes de firma caíram: as microempresas que empregam de uma a nove pessoas assalariadas caíram 0,4%; as pequenas empresas que têm de 10 a 49 empregados, 5,3%; as médias empresas (50 a 250 pessoas), 2,3%; e as grandes empresas (mais de 250 pessoas), 1,0%. Massa salarial cai 6,0% em 2020; recuo de salário médio é de 3,0% A soma de salários e outras remunerações pagas por empresas e organizações totalizou R$1,8 trilhão em 2020, uma retração de 6,0% frente ao ano anterior, já corrigido pela inflação. É a maior queda da massa salarial desde o início da série histórica da pesquisa. Antes, o maior recuo havia sido registrado em 2015 (-4,8%). Em relação ao salário médio mensal, a queda foi de 3,0%. Com o resultado, a média salarial foi de R$3.043,81, o que equivale a 2,9 salários mínimos. “Esse decréscimo, que foi generalizado entre as atividades, pode ser explicado por diversos fatores. A inflação cresceu nos três anos anteriores e não retrocedeu em 2020, ao mesmo tempo que o salário do trabalhador não sofreu esse reajuste. Isso já provocaria uma redução no salário em termos reais. Houve também a forte retração da atividade econômica e uma taxa de desocupação no maior patamar de toda a série histórica”, explica Thiego. “Combinados, esses fatores desequilibram ainda mais o mercado de trabalho, com excesso de mão de obra que, por sua vez, pressiona para baixo os salários. Também cabe destacar o papel do Programa Emergencial de Preservação do Emprego, que permitiu acordos de suspensão temporária ou redução da jornada de trabalho com redução proporcional de salário, no qual o Governo Federal complementou com o restante. Essa complementação não foi declarada pelas empresas ao eSocial, uma das fontes de dados do estudo, e, consequentemente, não pôde ser contabilizada, também respondendo por parte da redução observada dos salários”, complementa. Os maiores salários foram pagos no Distrito Federal, com média de 5,3 salários mínimos, e no Amapá, com 3,7 s.m. Essas duas Unidades da Federação foram seguidas por Rio de Janeiro e São Paulo, que concentram um terço de toda a população assalariada do país. Nos dois estados, a média salarial foi de 3,3 salários mínimos. Já as médias mais baixas foram observadas na Paraíba (2,1 s.m.), no Ceará (2,2 s.m.) e em Alagoas (2,2 s.m.). Sudeste concentra mais da metade das unidades locais do país A pesquisa também verificou a manutenção da alta concentração de unidades locais, pessoal ocupado total e assalariado, salários e remunerações no Sudeste. Em 2020, essa região respondeu pela maioria (50,6%) das unidades locais e quase metade (49,3%) das pessoas ocupadas do país. Foram 22,2 milhões de assalariados, representando 48,9% do total do país, e R$938,5 bilhões gastos em salários e outras remunerações (52,0%). O Sul foi a segunda com maior participação no número de unidades locais (22,4%), pessoal ocupado total (18,5%) e salários e outras remunerações (16,8%), mas, em número de assalariados, ficou atrás do Nordeste, que respondeu por 18,6% do total. Entre os Estados, São Paulo segue com maior participação em número de unidades locais (30,9%), pessoal ocupado (28,8%), assalariados (28,5%) e salários e outras remunerações (32,1%). Em relação a 2019, houve au mento no número de unidades locais e queda do total de salários e outras remunerações em todas as grandes regiões. O crescimento foi mais expressivo no Norte, onde o número de unidades locais aumentou 6,9% e no Centro-Oeste (5,8%). O Norte também foi a única região a registrar crescimento em relação ao pessoal ocupado assalariado (0,8%). A maior queda nesse contingente foi do Sudeste (-2,4%), com destaque para São Paulo, que perdeu 262,7 mil assalariados, e Rio de Janeiro, com perda de 238,7 mil. Sobre a pesquisa O Cadastro Central de Empresas (Cempre) traz estatísticas do universo das empresas e outras organizações formais e suas respectivas unidades locais existentes no país, segundo atividade econômica, natureza jurídica, porte e distribuição geográfica, com destaque para a participação do pessoal ocupado assalariado por sexo e nível de escolaridade. Os dados da pesquisa podem ser acessados pelo Sidra.

  • #Censo2022.

    Se você está sempre por aqui, já sabe que, de 2010 a 2022, a população brasileira cresceu 6,5%, chegando a 203,1 milhões, conforme revelaram os primeiros resultados do #Censo2022. Agora, tente dizer qual o #município mais populoso e o menos populoso. E aí, será que acertou? Confira a resposta nas imagens e saiba também qual município, com mais de 100 mil habitantes, teve o maior aumento populacional e qual teve a maior retração populacional. Veja mais detalhes em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/.../37237-de-2010-a...

  • ASSEMBLEIA VIRTUAL, PARA APROVAÇÃO DE ACORDO SOBRE ELEIÇÃO DA CIPA/2023-2024 NA GM/SCS

    Conforme NEGOCIADO entre o sindicato e a empresa GM, unidade São Caetano do Sul, e de acordo com o que determina a Norma Regulamentadora (NR) nº 05, hoje dia 06/07/2023 (quinta-feira) das 8h às 22h, assembleia para APROVAÇÃO de acordo sobre a ELEIÇÃO da CIPA no período 2023/2024 que é on-line, via link acessado entre computadores e aparelhos celulares, nos moldes do que ocorreu em 2022. Ressaltamos que a votação para a escolha dos cipeiros se dará em 09/agosto e de maneira. Pelo processo eleitoral em curso serão eleitos 12 TITULARES E 09 SUPLENTES de acordo com os critérios na distribuição de cipeiros/as por setor conforme seguem abaixo: SETOR 1- TOTAL: 6 TITULARES E 4 SUPLENTES • 1º Subgrupo: Estamparia, Ferramentaria, Manuseio Body – 1 Titular e 1 Suplente; • 2º Subgrupo: Funilaria – Body Shop – 2 Titulares e 1 Suplente; • 3º Subgrupo: Pintura – 1 Titular e 1 Suplente; • 4º Subgrupo: General Assembly, Qualidade (Operação e Escritório), GBS (Suporte Manufatura –Hospitality, Expedição Postal e Manobra de Veículos) – 2 Titulares e 1 Suplente. SETOR 2 - TOTAL: 3 TITULARES E 2 SUPLENTES • 1º Subgrupo: Manuseio MASC e CQPC – MASC – 2 Titulares e 1 Suplente; • 2º Subgrupo: Manutenção Central(Operação e Escritório); : Escritório Manufatura = (Engenharia Industrial; Projetos; PCP); RH = (GBS Local; Proteção Patrimonial; Depto Médico; Segurança do Trabalho; Meio Ambiente; Restaurante) – 1 Titular e 1 Suplente. SETOR 3 - TOTAL: 1 TITULAR E 1 SUPLENTE • Propriedade Norte: Experimental, PPO, Powertrain e Analise do Valor Teardow - 1 Titular e 1 Suplente. SETOR 4 - TOTAL: 1 TITULAR E 1 SUPLENTE • Polímeros: Produção, Suporte e Administração de Polímeros, Restaurante - Polímeros, Manuseio de Polímeros (HJ1009), Qualidade – Polímeros - 1 Titular e 1 Suplente. SETOR 5 - TOTAL: 1 TITULAR E 1 SUPLENTE • Composição: Centro Tecnológico - CT, Prédio do FCW, Prédio Administrativo, Avaliação de Veículos, GBS (Centro de Serviços, Frota, Remuneração e Benefícios), Oficina Técnica - 1 Titular e 1 Suplente. Comunicamos que encerrado o pleito haverá de imediato a contagem dos votos e divulgação dos resultados. São Caetano do Sul, 05 de julho de 2023. A Diretoria do Sindicato.

  • Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos toma posse prometendo manter a luta em defesa do emprego

    No sábado, 01 de julho/2023, tomou posse a diretoria reeleita do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, tendo à frente Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, para um mandato que vai de 2023 a 2027. A solenidade, que se deu na sede social do sindicato, contou com a presença de 300 ou mais convidados e de diversos representantes dos poderes públicos, entidades sindicais e partidos políticos de São Paulo e da região do ABC. Com destaque para os prefeitos de São Caetano do Sul, José Mauricio Jr., de Mauá, Marcelo Oliveira, de Francisco Macena, secretário executivo do Ministério do Trabalho, representando o ministro Luiz Marinho, os vereadores Edson Parra (Cidadania) e Marcel Munhoz (este representando a presidência da Câmara Municipal local), além do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o ex-deputado Paulo Pereira da Silva, e representes dos sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo, Santo André, Osasco e Guarulhos, respectivamente. Na sua fala o prefeito Auricchio enalteceu o papel do Sindicato e, ainda, o do Cidão, como presidente da entidade que com sua ação firme e determinada muito têm ajudado o município na atração de investimentos e na solução de seus inúmeros problemas. Por fim, parabenizou a todos e desejou sucesso à diretoria em mais um mandato que ora se inicia. No seu discurso de posse, Cidão agradeceu a presença de todos e fez um rápido balanço do momento atual que os trabalhadores e o país enfrentam. “Agradeço a presença do inúmeros convidados e com a certeza do dever cumprido neste mandato. Nossa luta maior foi e sempre será pela manutenção das empresas na cidade, a geração de empregos e direitos aos trabalhadores. Em função disso, a nossa aguerrida categoria metalúrgica nos concedeu a reeleição com mais de 93,62% dos votos para que possamos dar continuidade ao trabalho que há anos estamos realizando”, afirmou Cidão. Após o término da solenidade a direção do sindicato ofereceu aos presentes um excelente churrasco acompanhado de show musical para encerrar com chave de ouro o evento. São Caetano do Sul, 03 de julho de 2023.

  • Em ato de posse, Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos São Caetano do Sul reafirma a luta

    Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, se elege para um novo mandato. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, prestigiou o ato. No sábado, 1º, tomou posse a diretoria reeleita do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, tendo à frente Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, para um mandato que vai de 2023 a 2027. A solenidade, que se deu na sede social do sindicato, contou com a presença de mais de 300 convidados e de diversos representantes dos poderes públicos, entidades sindicais e partidos políticos de São Paulo e da região do ABC. Com destaque para os prefeitos de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr., de Mauá, Marcelo Oliveira, secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, representando o ministro Luiz Marinho, os vereadores Edson Parra, Tite Campanella e Marcel Munhoz (representando a presidência da Câmara Municipal local), além do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o ex-deputado Paulo Pereira da Silva, e representantes de sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo, Santo André, Osasco e Guarulhos, respectivamente. Na sua fala o prefeito Auricchio enalteceu o papel do Sindicato e, ainda, o do Cidão, como presidente da entidade que com sua ação firme e determinada muito têm ajudado o município na atração de investimentos e na solução de seus inúmeros problemas. Por fim, parabenizou a todos e desejou sucesso à diretoria em mais um mandato que ora se inicia. No seu discurso de posse, Cidão agradeceu a presença de todos e fez um rápido balanço do momento atual que os trabalhadores e o país enfrentam. “Agradeço a presença do inúmeros convidados e com a certeza do dever cumprido neste mandato. Nossa luta maior foi e sempre será pela manutenção das empresas na cidade, a geração de empregos e direitos aos trabalhadores. Em função disso, a nossa aguerrida categoria metalúrgica nos concedeu a reeleição com mais de 93,62% dos votos para que possamos dar continuidade ao trabalho que há anos estamos realizando”, afirmou Cidão.

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